segunda-feira, 28 de julho de 2014

Reformas na UFMT beneficiam curso de Comunicação Social

Após 10 anos de espera por uma reforma de infraestrutura, o curso de Comunicação passa por obras.


Por Patrícia Helena, Érika Oliveira e Olímpio Vasconcelos

Há muito tempo os alunos, professores e técnicos de Comunicação Social pedem por melhorias estruturais no curso. Depois de mais de 10 anos que o Departamento solicita reformas nos laboratórios, neste mês começou uma extensa obra no bloco, localizado no Instituto de Linguagens (IL). No retorno do recesso durante a Copa do Mundo foram iniciados os serviços de ampliação de salas de aula, de administração e laboratórios.

Entulhos da obra no piso infeiror do bloco
As melhorias envolvem a transformação do laboratório de fotografia em salas de administração e doutorado; no local que atualmente é o doutorado, será feito um switch (sala de aula, cujos computadores estão ligados em rede) e almoxarifado de TV; as salas COS 1 e COS 2 serão substituídas por um auditório; e no lugar do antigo laboratório de revelar fotos será construído um laboratório de processamento de imagens digitais.

Os impactos das obras
A estudante Gabriela Poletto tem algumas ponderações em relação à reforma: “Não tenho muita informação do que está sendo feito, mas o barulho atrapalha as aulas. Tivemos prova na semana passada, e o incômodo foi ininterrupto”.

O professor Javier Lopez, chefe do Departamento de Comunicação Social, explica que as obras deveriam ter começado durante o recesso da Universidade, porém houve problemas com a empresa licitada. Para esclarecimentos sobre as atividades dos pedreiros, entramos em contato com o mestre de obras, que não foi encontrado.

Lopez fala dos maiores benefícios que estudantes, professores e técnicos terão com os resultados desta reforma."Funcionalidade, um controle mais adequado do uso dos laboratórios e distribuição dos postos de trabalho".

A estudante do 6º semestre de Rádio e TV, Patrícia Ribeiro, dá sua opinião sobre essas mudanças. Assista ao vídeo.




No momento há 10 operários trabalhando, e a previsão é concluir a reforma em outubro deste ano.

Andamento das obras no bloco de Comunicação Social da UFMT/Cuiabá.


 






SAIBA MAIS SOBRE OUTRAS OBRAS NA UFMT:

Centro Acadêmico promove votação para escolha da logo.

Por Caio Pimenta e Luiz Nogueira

Logos criadas por alunos de comunicação.
Na manhã desta segunda (28), representantes do Centro Acadêmico de Comunicação Social realizaram, no saguão do Instituto de Linguagens, a votação para a escolha da logo do CA. De acordo com a representante do Centro Acadêmico, Letícia B. Ferro, a participação dos alunos na votação foi boa.

A votação está entre três logos criados por alunos do curso de Comunicação.

Anderson Marques, aluno do 4º Semestre de Radio e TV, entende a importância de uma identificação para o Centro Acadêmico que, desde sua criação, não possuía uma marca própria: “Dá uma cara para o curso”.

Após a escolha da logo vencedora, o CA pretende divulgá-la como marca oficial presente em documentos e toda divulgação de que o CA participar.


Mais uma vez, candidatos à presidência dividem opiniões em relação ao aborto

Marina Silva é conhecida por seu posicionamento contra o aborto. Nessas eleições, ela é vice na chapa de Eduardo Campos. 


Por Desirêe Galvão, Gabriela Poletto e Isabela Mercuri


Segundo a legislação atual (Art. 128 do Código Penal), o aborto é permitido em duas situações: 1) gravidez de risco para a saúde da mulher; e 2) gravidez fruto de estupro. A terceira possibilidade foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012: quando for comprovada a gestação de feto anencéfalo, a mãe tem o direito de escolher se quer ou não dar continuidade à gravidez. Nas demais circunstâncias, o aborto é considerado crime, e as penas podem variar de um a oito anos de prisão.

No entanto, muitas pessoas discordam da lei atual e acreditam que o aborto deveria ser totalmente descriminalizado. O argumento é de que a mulher é dona de seu corpo e deveria ter liberdade de escolha neste quesito. Os que são contra argumentam que o aborto viola o direito da criança e o direito à vida, assegurado pela Constituição Federal.

Com a proximidade das eleições para presidente, governadores, senadores e deputados, o assunto volta à pauta de discussão. Dentre os candidatos, as opiniões são divergentes. Seis dos candidatos à presidência são contra a descriminalização, dentre eles os mais evidentes como Dilma Roussef (atual presidente), Aécio Neves e Eduardo Campos. Os candidatos favoráveis são os que têm menor intenção de voto nas pesquisas, como Eduardo Jorge (PV), José Maria (PSTU), Luciana Genro (PSOL) e Mauro Iasi (PCB).

A reportagem do 6JorUFMT entrevistou os alunos e funcionários da Universidade, questionando qual era a opinião deles sobre o assunto e se isso os influenciaria na escolha de seu candidato à presidência da República.

Dentre os entrevistados, o funcionário público Albedir Cerqueira, 53, afirmou ser a favor da descriminalização: “A opção de abortar ou não é da mulher, não é uma condição”. Sobre a influência disso na escolha de seu candidato, Albedir afirma:



Já Amarilis França, 20, e Letícia Ferro, 19, acreditam que a legislação deve permanecer como está hoje, porque concordam que quando uma mulher é estuprada, ela deve ter o direito de abortar. “Existem casos em que a pessoa realmente sabe das consequências, e ela não se cuida e coloca um filho no mundo por nada”, afirmou Amarilis. As duas garotas disseram que a posição do candidato à presidência em relação a esse assunto é apenas um ponto a ser analisado:



João Carlos, 20, é favorável à descriminalização por acreditar que a mulher deve ter direito total sobre o próprio corpo. Ele foi o único a afirmar que este seria um critério eliminatório na sua escolha. “Se um candidato é contra a descriminalização do aborto, para mim ele é conservador, e por isso eu não votaria nele”.

João defende a liberdade de escolha da mulher 
Talita Siqueira tem 18 anos e vai votar pela primeira vez nas eleições de 2014. “Por ser a primeira vez que vou votar, não me sinto preparada pra tomar decisões tão grandes. Provavelmente vou votar nulo”. Ainda assim, ela acredita que a mulher deve ter liberdade para decidir abortar em casos específicos, mas tem medo que essa liberdade incentive a gravidez inconsciente. 

Talita votará pela primeira vez em outubro 
A legislação é diferente para cada país do mundo. Mais informações sobre as divergências podem ser encontradas na reportagem da Agência Pública. 

JORNALISMO NA INTERNET: teoria e prática na academia

Fonte: http://www.benoliveira.com/2010/06/internet-e-o-novo-papel-do-jornalista.html
As novas tecnologias ocupam cada vez mais espaço no cotidiano de todos nós. A internet, aliada aos modernos equipamentos de comunicação – como smartphones, tablets e notebooks –, permite aos indivíduos contato constante com a notícia. É fato também que tal cenário não simboliza, obrigatoriamente, estar bem informado, seja pelo desapego ao bom jornalismo, seja pela velocidade e desatenção com que consumimos conteúdos na plataforma digital.

Por esse motivo, o ensino superior se encarrega de preparar seus acadêmicos para atender uma demanda crescente. Além de dividir espaço com as outras formas de se fazer jornalismo – impresso, televisivo e radiofônico –, a internet pede ao profissional técnicas específicas. Público e plataforma exigem texto e recursos audiovisuais para compor o material final, e a informação só passa a ter sentido no encadeamento entre texto, áudio, vídeo e foto. Falamos aqui na multimidialidade.

No Brasil, que ainda tenta se inserir na nova ordem do jornalismo, o melhor exemplo desse formato foi feito pela Folha Online, sobre a Usina de Belo Monte: http://arte.folha.uol.com.br/especiais/2013/12/16/belo-monte/. Na imprensa estrangeira, particularmente a dos Estados Unidos, o jornalismo produzido na internet demonstra que a utilização dos recursos multimidiáticos é rotineira e ordenada: http://edition.cnn.com/interactive/2014/07/world/south-china-sea-dispute/index.html?hpt=hp_c1

Nesse sentido, com o objetivo de preparar nossos estudantes para esse ramo do mercado jornalístico, além de inserir na web um novo canal de informação, os acadêmicos do 6º semestre de Jornalismo da UFMT criaram este blog. O espaço servirá para informar as comunidades acadêmica e externa sobre fatos correntes no campus da UF, em Cuiabá. Além disso, assuntos que ultrapassem os muros da instituição também terão destaque.