terça-feira, 27 de setembro de 2016

Alunos denunciam a qualidade da água a ser consumida na UFMT

ANA ALBUQUERQUE
BEATRIZ ALVES
Bebedouro com torneiras quebradas, e coletador de água serve de apoio para os gatos lamberem as torneiras
(Foto: Beatriz Alves)
Além do espaço compartilhado entre estudantes e gatos, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) apresenta outro problema, que é a qualidade da água fornecida aos alunos, técnicos e docentes.
A aluna Jessica Carneiro, do 4º semestre de Radialismo, diz ter sido contaminada pela água fornecida pelos bebedouros da UFMT. Segundo a estudante, logo no primeiro semestre ela foi diagnosticada com cisto de parasita, devido à água contaminada da Universidade.

(Foto: Ana Albuquerque)
O serviço de manutenção dos bebedouros da UFMT também deixa a desejar. Segundo Julieth Sousa, chefe de secretaria da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) e responsável pelos reparos dos bebedouros, no último dia 6 foi encaminhado à Prefeitura do campus um pedido de limpeza, conserto de vazamento e a troca de duas torneiras, porém ainda sem retorno.
O engenheiro sanitário Marcio Braga diz que a periodicidade da manutenção deveria ser de, no máximo, três meses e que já foram encontrados na água coliformes fecais. Segundo Braga, a presença dos gatos potencializa o perigo, já que transmitem a toxoplasmose e são vistos lambendo as torneiras dos bebedouros.
A aluna Juliana Kobayashi está há quase três anos na instituição e não consome a água do local por prevenção a sua  saúde.


Já Otávio Gama, mesmo sabendo sobre os rumores a respeito da água, consome o líquido sem ressalvas.


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