JOYCY AMBRÓSIO
O momento político vivido pelo país é transmitido pelos diversos tipos de mídia. A enxurrada de noticias a todo
o momento chega ao público, e, a partir disso, compõe o seu ponto de vista sobre a crise política
pela qual passa o Brasil. Por outro lado, as mídias alternativas trazem uma análise desse contexto, diferente do que as tradicionais oferecem.
Pela lógica, um veículo deveria trazer as versões que compõem o mesmo fato, separar o
ato político de políticos, esclarecer os
fatos e ser apartidário. Mas as analises superficiais ocupam mais espaço, e culpa-se a pessoa que está em maior evidencia no
poder, enquanto se esconde os que querem estar lá.
Muitos ideias dos que estão indo às ruas nas recentes
manifestações que estão acontecendo em
todo o Brasil são construídos com o que é mostrado nos jornais diários. Assim, a luta pela democracia se perde nos meios de divulgação.
Para perceber a diferença, acesse os links abaixo:
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Para Lazaro Borges, estudante de Jornalismo da UFMT, a Mídia
Ninja oferece voz aos que não têm espaço na imprensa tradicional. “Eles, ou nós mesmos que somos ou podemos ser participantes desse tipo de
mídia livre, dão voz às minorias, e isso leva esse direito aos que não
têm, provocando os que já são privilegiados, no caso quem consome a mídia tradicional”.
Edyeverson Hilário diz que “nessa
situação pela qual estamos passando, com todas essas noticias, é difícil acreditar
em um posicionamento midiático coerente com os reais acontecimentos”.
São duas formas de expor verdades que trazem
confusão ao público. O costume de tomar partido de alguns meios gera antipatia
a pontos de vista distintos. Ou seja, pelo o andar dos acontecimentos, a
democracia também está longe de chegar à mídia.
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