quinta-feira, 24 de março de 2016

Desmembramento do Curso de Comunicação Social do Instituto de Linguagens

CAMILA CABRAL

Instituto de Linguagens- UFMT
(Foto: reprodução)
O curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Mato Grosso foi fundado em 20 de agosto de 1988. Desde sua criação, estava vinculado ao Instituto de Linguagens (IL), que abrange as faculdades de Letras e Música, além de cursos de extensão e dois programas de pós-graduação.

Porém, conforme decisão do plenário em sessões realizadas em dezembro do ano passado, foi aprovada pelo Conselho Diretor da Fundação da Universidade Federal de Mato Grosso não só essa desvinculação do curso de Comunicação do IL, mas a criação da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA). Sendo assim, o curso passa por um momento de reorganização em sua estrutura acadêmica e também administrativa.

Ontem (23), foram empossados os diretores das novas faculdades e institutos da UFMT, dentre eles, o professor Benedito Diélcio Moreira, porém na condição de pró-tempore. Segundo relatou, a eleição do novo diretor deve acontecer o mais breve possível, porém não tem ainda data definida.

O atual diretor destacou que o desmembramento do Curso de Comunicação do IL é um processo natural, em todo Brasil, onde as faculdades de Comunicação têm passado por reformulações. “O curso de Comunicação completou 25 anos, houve também contratação de professores nos últimos dois, três anos, então era chegada a hora do curso andar com suas próprias pernas”.

Embora haja essa separação, o curso de Comunicação continuará usando os espaços já ocupados. Não haverá a necessidade, por enquanto,  de mudança dos Departamentos ou salas de aula.

O coordenador do curso de Jornalismo, José da Costa Marques Filho, ressalta a importância da separação do curso de Comunicação do IL. “Com o desmembramento, poderemos focar em nossas especificidades. Além disso, com a criação da Faculdade de Comunicação e Artes ganharemos força institucional e politicamente, no sentido de lutar dentro da Universidade pelo atendimento das nossas demandas e melhorar ainda mais o nosso curso”.

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